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Rio Claro usa armadilhas para monitorar  mosquitos transmissores de doenças.

Rio Claro usa armadilhas para monitorar mosquitos transmissores de doenças.

Editor

julho 9th, 2018

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Mosquitos capturados serão encaminhados para a Sucen para identificação.

A prefeitura de Rio Claro está ampliando as ações de monitoramento dos mosquitos transmissões e doenças. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Fundação Municipal de Saúde, instalou armadilhas para captura de insetos da família dos Flebotomíneos, que incluem os mosquitos transmissores da leishmaniose tegumentar e visceral.

As armadilhas foram colocadas em três locais: Jardim das Palmeiras, região do Campo do Coxo (área rural) e bairro Águas Claras. Os mosquitos eventualmente capturados serão encaminhados para a Sucen (Superintendência de Controle de Endemias), responsável pela identificação dos insetos. Esse trabalho de monitoramento deve se estender por mais três semanas.

Os mosquitos transmissores da leishmaniose visceral ou tegumentar vivem em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico, folhas de árvores acumuladas em quintais e áreas de galinheiros. Suas fêmeas se alimentam de sangue, preferencialmente ao fim da tarde, para o desenvolvimento de seus ovos.

Indivíduos infectados com a leishmaniose visceral apresentam febre de longa duração, fraqueza, emagrecimento e palidez como sintomas. Fígado e baço podem ter seu tamanho aumentado, já que a doença acomete estes órgãos, podendo atingir também a medula óssea. O período de incubação é muito variável: entre dez dias e dois anos.

Já a leishmaniose tegumentar os sintomas são lesões na pele ou mucosas. As lesões de pele podem ser única, múltiplas, disseminada ou difusa. Elas apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. As lesões mucosas são mais frequentes no nariz, boca e garganta. Quando atingem o nariz, podem ocorrer entupimentos, sangramentos, coriza e aparecimento de crostas e feridas. Na garganta, os sintomas são dor ao engolir, rouquidão e tosse.

Usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose e armazenar adequadamente o lixo orgânico (a fim de evitar a ação do mosquito), além de não utilizar agulhas utilizadas por terceiros, são medidas individuais que diminuem a probabilidade de ser contaminado.

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