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A gasolina encareceu mais de 8% nas bombas na passagem de fevereiro para março.
É o que mostra o Panorama de Indicadores de Mobilidade, monitoramento realizado pelo realizado pela Fipe, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, em parceria com a Veloe.
A alta mensal da gasolina comum foi de 8,2%. No acumulado do ano, o combustível já está 12,2% mais caro para o motorista.
Em valores, da para ter noção mais clara do aumento. O preço médio da gasolina comum ficou em R$ 5,58 nos postos em março, contra R$ 5,12 na média de fevereiro.
No terceiro mês do ano, segundo o levantamento Fipe/Veloe, o Norte foi a região com a gasolina mais cara do país: o litro custou, em média, R$ 5,92.
Já o preço médio mais baixo foi registrado no Sudeste: R$ 5,43 por litro.
Entre fevereiro e março, o etanol, concorrente direto da gasolina nas bombas, encareceu menos. A alta foi de 3,1%. O etanol também acumula um encarecimento menor nos três primeiros meses do ano, próximo a 4%.
O levantamento calcula o Indicador de Custo-Benefício Flex, que considera o preço e o desempenho dos combustíveis, para dizer qual é mais vantajoso para o motorista.
Segundo parâmetros estabelecidos pela Fipe, compensa abastecer com gasolina quando o indicador é superior a 75%.
Quando esse percentual fica entre 65% e 75%, a Fipe entende que cabe ao motorista escolher entre os dois combustíveis. E quando o índice é inferior a 65%, o álcool é considerado mais vantajoso.
